segunda-feira, 16 de março de 2009

Delírio vs Realidade

Exmos. Srs.


Com os nossos melhores cumprimentos, vimos pela presente formalizar a edição do livro: FEMINAZISMO - Realidade vs Delírio ou Salvem ZARA Barcelona.

O livro baseia-se em factos estritamente verídicos sustentados por vários documentos judiciais, vídeos de julgamentos, mais de 300 gravações de câmaras ocultas recolhidas durante vários meses, entre extractos de Imprensa e Televisão.

Barcelona, 11 de Janeiro de 2007, um emigrante Português chega a Barcelona, falido anseia entrar para o túnel do TGV para capitalizar, aí trabalha como mineiro durante 6 meses.

Deliciado com a cidade e expectativas de futuro, inicia uma relação casual com uma boliviana rompendo a relação passado um mês, quando recebe petrificado a notícia de que vai ser Pai.

Resolve assumir a paternidade e acompanhar a gravidez - infernal – longe de saber o que estava para vir e que iria levar a filha ZARA e família a passarem um calvário sem precedentes.

Karem, mãe biológica de Zara, é notificada a 18 de Junho de 2007 com uma ordem de expulsão, a 26 de Julho de 2007 pede encarecidamente a Zaro que a acompanhe a casa e insiste num aborto fora de prazo provocando uma discussão, na qual Zaro tenta demove-la e volta costas regressando ao apartamento de trabalhadores Portugueses.

Ao constatar a presença quase imediata da “guardia urbana” regressa para junto da boliviana e ao tentar expressar-se é algemado, acusado de agressão física, palavras da boliviana e levado para a prisão durante 3 dias – nunca em 32 anos tinha sido algemado e estava preso porque agrediu uma mulher grávida de 4 meses!!! – uma PALAVRA vale prisão, a 1ª constatação de uma Lei chamada Violência do Género única no Mundo.

Durante o cativeiro a pão e agua, a advogada de ofício previne imediatamente – não diga sequer que lhe levantou a mão senão condenam a 8 meses de prisão – não quero acreditar que não como há 3 dias, não tenho água para me lavar e que estou a ouvir o que oiço – uma discussão que levará à prisão – essa mulher está grávida Dra!

Após inúmeros emails cínicos da boliviana, que mais tarde seriam usados em tribunal para a custódia de Zara, Zaro perdoa a Karem, mas não se livra de um Julgamento no Penal de Barcelona Nº 3 de Violência Doméstica em que é absolvido, com o guarda urbano ouvido em sala fechada para sustentar as alegações do denunciado – começam as 1as contradições nos depoimentos e inquirições à Boliviana, que se foram arrastando ao longo de 1 ano, e que citados é simplesmente anedótico….

Zaro aluga um apartamento para o nascimento de Zara, tirando Karem de um apartamento em que viviam mais de 30 bolivianos em beliches, criando também condições para a vinda progressiva da família – Zara nasce as 19 e 20 de 20 Dezembro, é o momento mais dignificante na vida de um homem.

Nos meses anteriores já Zaro tinha solicitado uma intervenção aos serviços sociais de Santa Eulália, nomeadamente à psicóloga “dra. Cristina” que fará parte do elenco de Feminismo Radical composto pelo Governo de Zapatero, bem como ajuda de foro Jurídico devido às constantes ameaças por parte de Karem e sua mãe Dora mal se alugou o apartamento – 1 de Novembro de 2007 – 1º dia no apartamento, Zaro é agredido pela Dora na cara, e mais uma vez as duas ligam à polícia a dizer que foram agredidas; a expressão - “ Se nós quisermos sais desta casa e ficamos”, é inolvidável - a polícia chega ao apartamento constatam as várias marcas na cara de Zaro, e recebe o comentário de uma Mossa D’Esquadra – desculpe, já sei o que se passa, mas se elas formalizarem queixa terá de ser detido……. Desculpe, não vê a minha cara? – Riposta a Mossa – desculpe é a Lei……… Mas……que Lei é esta????

As incursões de Zaro ao Consulado Português e os muitos projectos a levar a cabo, como a 1º Comunidade Portuguesa em Barcelona, levaram-no a conhecer o muito amável Vice-Cônsul Álvaro Martins, a situação em que a minha filha se encontrava levou-o a solicitar aos serviços sociais de Hospitalet uma resposta que demorou 3 meses a chegar, o que me levou a suspeitar de tudo e todos – Os serviços sociais de uma comunidade tinham gozado com um corpo consular com uma carta a negar as pretensões.
Não obstante a psicóloga ter mencionado ao telefone que Zaro deveria ser internado num centro psiquiátrico, o que me levou a começar a gravar tudo, a reunião com a tal dra., que mostrou a sua identidade – estarei pelo lado da mãe quer goste quer não.


A Ley de Violência de Género é uma lei promulgada pelo governo de Zapatero em 2004 em Moncloa, em que este considera uma Lei pioneira na Europa, de “Igualdade” e luta contra “violência machista” que usou em campanha, e culmina com várias Femenistas Radicais ou progressistas em pleno parlamento em histeria total com a sua aprovação.

Começa aqui uma verdadeira campanha de “caça ao homen” onde em apenas 4 anos faz “4 milhões” de vítimas entre mulheres, crianças e homens. O inferno estava exactamente aqui, em Barcelona e Espanha em geral, onde era inimaginável o que estava a acontecer.

Comparei muitas vezes o holocausto a este governo, de forma irónica, mas não fugi muito à realidade, a que ainda me espera, no qual perguntei-me - Isto está mesmo a acontecer??? Homens enforcados em árvores, avós – parte paterna - a suplicar às secretárias judiciais para ver os netos que não viam há anos, pais que não viam filhos há anos – não e delírio, é realidade!! Em Espanha não existe custódia compartida, nem lei de divórcio, Portugal tem há 30 anos.
São presos anualmente 140.000 homens e quer sejam absolvidos quer não, o cadastro de “maltratador” é até à morte.
As emigrantes ilegais viram nesta Lei a salvação para a obtenção de papéis para a sua permanência legal em Espanha, que um bebe somente não o permite.
São aos milhares os pedidos de divórcio e denuncias aos maridos que atascam os tribunais e espoliam o homen de todos os bens, e começam a surgir os 1os sinais de descontentamento em 2005 e 2006, com a indignação de vários juízes, nomeadamente a juíza decano de Barcelona Maria Sanahuja.
Tudo é abafado pela comunicação social para manter o negócio multimilionário da Violência doméstica que corrompe tudo, numa teia difícil de escapar, em que tudo está envolvido, desde advogados, serviços sociais, polícia, secretários judiciais, etc.
Existe dinheiro para pagar a tudo e todos, vindo dos cofres do contribuinte, em que após 20 ou 30 anos de descontos, a vida estava destruída em 5 minutos, para ele e todos no meio familiar. Bastava uma “palavra” e acabou, ficava sem casa sem filhos e as “feminazistas” regozijam com a extinção do homens e os seus próprios dogmas, dignas de Hitler – Estamos a falar de 4 milhões de pessoas, não de 400.000, o qual não deixaria de ser uma cifra muito preocupante.

20 de Fevereiro 2008 – José Alberto Palaio, Pai de Zaro e Marido de Josefina Palaio, chega de Portugal para conhecer a Zara e visitar a esposa que chegara em Janeiro.

21 de Fevereiro – Zara tem 2 meses e precisa de ser vacinada, as bolivianas põem em acção o seu plano maquiavélico, um dia depois de esperarem pelo pai de Zaro.
Karem regressa do centro de saúde onde esteve incontactável, começa aos gritos dentro de casa : Bate-me, bate-me….. liga imediatamente à mãe, aparecendo esta em 5 minutos, quando vivia a 3km, começando a insultar Zaro, e ao constatar que este não a agredia pega na bebe provocando-o repetidamente: a tua filha vai comigo…….

…Chega mãe, vou à polícia diz Zaro….consente a D. Josefina….

Instintivamente pega nos documentos da Zara e dirige-se à esquadra quando ouve carros da polícia, regressa ao apartamento onde pergunta se é algo no seu domicílio, onde é imediatamente algemado e perguntam se tem alguma navalha!!! De nada valem palavras, já tinham ligado à polícia e bastava. Vivia no apartamento um casal amigo, um Português e uma boliviana, que entretanto tiveram que fugir de Barcelona por estarem envolvidas no processo como testemunhas abonatórias.

Estou preso depois de ser fotografado, com as lágrimas a fugir….pela minha ZARA.

José Alberto e Josefina Palaio tentam dormir nessa noite, quando Karem irrompe pelo quarto deles a abrir gavetas acompanhada pela sua mãe e Zara às 00:30, e quatro polícias, 2 à civil e 2 fardados.

Josefina tem que pedir que saiam que o marido tem que se vestir, estando este em cuecas, onde começam 2 horas de revista pela casa e os pais de Zaro encostados a um canto e enxovalhados, a ver tudo a ser roubado pelas bolivianas com a conivência da polícia e serem ameaçados pela polícia – inimaginável – um auto de registo e entrada ilegal com uma menina de 2 meses em braços de duas bruxas, durante 2 horas!!!

Zaro é libertado depois de ter detalhado a premeditação das duas ao Juiz, mas com uma condição – um auto de entrada – desta vez legal e com uma Juíza, levado a casa algemado e na presença dos pais, onde tudo foi revisto pela segunda vez, desconhecendo Zaro a revista na noite em que esteve detido.

Aconselha o advogado, não interpor denuncia contra a polícia, que me negou ter acontecido a entrada, aconselhando o cabo outra versão.

Na 1ª noite sem Zara as lágrimas de Zaro não fugiam, estavam livres.
O juiz declara o regime de visitas, 4 visitas por semana ao pai, onde Zara em algumas ocasiões apresenta 1ºs sinais de maus tratos, Zaro teve que recorrer algumas vezes à urgência – em 10 de Janeiro de as bolivianas tinham levado a Zara a um cabeleireiro para pintar o cabelo – no dia seguinte Zaro levou a filha de então 15 dias às urgências com um olho fechado e uma infecção respiratória.
Esta patologia afectou a Zara durante os meses subsequentes, durante as limpezas que a boliviana fazia numa clínica dentária.

Estas duas mulheres não mediram as consequência dos seus actos, tinham exposta a Zara a tudo, e iriam ainda fazer mais.

Março de 2008 – Ana Isabel a boliviana namorada do Português Joel esta no Messenger com um amigo denominado Roy Carlos, onde Roy descreve exaustivamente a orgia de Karem com ele e 3 menores em Abril de 2007, Zaro fica meses sem saber se a filha era sua. Tudo menos isso, pedia a Deus.

Domingo de Páscoa, 24 Abril 2008 – a mãe de Zaro esta a ter os 1ºs sintomas de um pesadelo que iria levá-la às urgência mais de 15 vezes em um ano – Karem, aquando da sua vinda de Portugal em Janeiro tinha envenenado D. Josefina e foi levada ao Hospital de Bellvitge com sintomas nunca visto pelo filho- Zaro decide ir buscar a filha, já que o processo tinha sido arquivado.

Ao chegar à boca de metro, vêem as duas e Zara, surpreendida Karem entrega o carro, este ao dar meia volta é surpreendido com a mãe de karem a puxar bruscamente o carrito para ela e a ligar à polícia com a frase – venham, estamos a ser agredidas – nem a pior actriz conseguia fazer melhor – apesar deste ter ligado previamente à policia a pedir “escolta”.
Zaro afasta-se e junta-se a um securitas do metro, onde tinha visto tudo, ou seja nada, liga para a polícia a pedir a extensão 24878 onde é informado que tal extensão não existe!
Deixa-se estar até à chegada da polícia onde constatam que nada se tinha passado, mas que teríamos todos que ir para a esquadra.

O art. 457 do código penal espanhol expressa que a simulação de delito é punível entre 6 meses a 2 anos de prisão e avó materna deveria ter ficado detida.
Tal não aconteceu, a polícia não tirou depoimentos, e apesar da tentativa de um polícia acreditar na má fé das duas, e suas contradições – uma disse que houve apenas uma discussão, outra uma agressão – ainda foram perguntar à kr. se queria que o Zaro fosse preso ou imputado?!! Estava novamente detido!!! Por duas espécies de mulher, que festejavam com álcool as detenções de Zaro e com uma bebe a seus braços – que se tirem conclusões sobre a idoneidade destas duas Mulheres.

Já depois da 2ª detenção Zaro começa a estudar a Lei a fundo, uma Lei que não só corrompe dilacerada mente a Constituição espanhola, como a Carta de Direitos Humanos, e começa a gravar as conversas com um advogado corrupto que tinha tentado ficar com os comprovantes bancários, a psicóloga, dra. Cristina de santa Eulália onde era visível o elo com a boliviana.


As regalias sociais promovidas pela psicóloga a Kr. ( como tantas outras), eram as mesmas de muitos milhares de propostas; um apartamento novo, 900€ por mês, um curso remunerado a 400€ por mês, e os logrados papéis de legalização em território espanhol, isto se fosse condenado, o que não aconteceu.

Começam os julgamentos das denúncias onde se constata adulterações e manipulação de sentenças, vídeos de julgamentos manipulados, a Zara semanalmente na 6 planta do tribunal, a passar de braço em braço entre funcionários, não obstante as minhas queixas relativamente ao mesmo, secretárias judiciais a transmitirem informações à Kr. relativamente aos meus passos, e o facto dos serviços sociais demorarem 3 meses a responder ao consulado sobre as condições de habitalidade a que a Zara estava submetida ao longo de meses – um quarto de 5 m2 a dividir com vários imigrantes, húmida e sem o mínimo de condições.

A Zara ao nascer, ao contrário do que se passa em Portugal, não obtêm nacionalidade espanhola, para desespero de muitas emigrantes ilegais que imaginavam que sim, inclusivamente Zaro.
O registo da Zara é efectuado num cenário de completa revoltado com mães a baterem nas mesas pela informação dos funcionários, tem que ter pelo menos 1 ano a nacionalidade de um dos progenitores, Zaro por ser Europeu.

Durante as visitas da bebe efectuadas pela recolha e entrega eram efectuadas pela mãe de Zaro, D. Josefina, já que estava vigente a ordem de afastamento de 1000 metros.
Março, o consulado português fecha as 14, coordenou-se tudo para se levar a Zara e regista-la para a obtenção do B.I. Português, onde chegou 3 semanas depois.
Nunca iria assinar outra nacionalidade.

As perseguições policiais começaram com a compra de um carro importado, e que se seguiram durante meses, até ser levado com muita sorte para Portugal.

Telefones sob escuta de toda a família, computador vigiado, o inferno apoderava-se da nossa vida, os constantes internamentos da D. Josefina, já nada fazia sentido, a casa, o nível de vida, nem a entrada de um bom emprego na Gás Natural, apenas as visitas da Zara nos fazia sorrir, mas havia fé de que as duas cairiam por elas mesmo.

Provocações dentro do tribunal com a kr. antes do Julgamento a enviar-me beijos, enquanto a mãe fazia dedinhos com a Zara ao colo, tudo isto filmado por câmaras de segurança e reportado a que o tribunal alheou-se.

Sentenças adulteradas, kr. confessa apoderamento de menor e incumprimento judicial, os vídeos solicitados como direito de cidadania não reflectem os fundamentos de direito muito menos as sentenças, o facto de a Zara crescer continuamente na 7 planta do tribunal, na esquadra entre simulações de rapto por parte de kr., e até uma ida em que leva a menina sem calças para denunciar o “roubo das calças” – minha pobre filha – o desespero apoderava-se de Zaro – era inadmissível uma menina de 3 / 4 meses estar a passar por esta barbárie, ao ponto de Zaro entrar nas urgências esgotado e solicitar uma psiquiatra de guarda – tal também foi premeditado para contrastar qualquer informe falso.

No consulado os pedidos de ajuda eram permanentes, ninguém acautela o bem-estar da minha filha, eu a minha mãe somos impedidos de entrar no tribunal, facto que um funcionário nunca ter ouvido tal coisa.
Sou atendido por um funcionário – assistente social – Sr. Fernando Caldeira que além de bocejar durante a conversa se descai com uma situação de um relatório dos serviços sociais de outra comunidade – retiraram um bebe a uma Portuguesa porque não cuidava bem da filha!
Não prestei atenção, mas este comentário levar-me-ia a descobrir uma realidade ainda pior mais tarde.
Os pedidos de ajuda aos meios de comunicação em Portugal não surtem efeito, as televisões desligam o telefone e inúmeros mails não chegam ao destinatários, inclusivamente no hi5 tinha que codificar para enviar mensagens.

Envio o alarme para 1000 amigos no hi5, e comento a situação da Portuguesa que ficou sem o bebe; relatórios psíquicos falsos dos serviços sociais e outras clínicas ao serviços de Ongs femenistas.

Começo a ter outra visão nas notícias, em Outubro de 2008 apesar de se abafar os milhares de casos de falsas denúncias, vários jornalistas encontram nos contentores de lixo dos tribunais de Madrid, Barcelona e Sevilha, milhares de informes clínicos falsos, em que o mesmo informe não mudava uma vírgula a milhares de homens.
Levaram muitos informes ao Ministro da Justiça Espanhola, que lamentou o sucedido e no dia seguinte n se passava nada!

Como é que aquela gente podia fazer o faz até ao seu próprio povo??
Mulheres que se mutilavam, apareciam na televisão como vítimas, apesar de médicos forenses as desmentirem e ficarem impunes, jovens a atirarem-se de um quinto andar em granada depois de condenados, não, não podia ser verdade.

26 de Julho de 2008, Julgamento provisional de Custódia da Zara, por astúcia do meu advogado D. Serrano, Kr confessa que levou a Zara ao cabeleireiro, entre outros depoimentos contraditórios assustadores reflexo da sua psicopatia e sociopatia, bem como o facto de ter mentido aos seus próprios advogados nos autos e contradizer-se em tribunal.

1 de Julho de 2008, D.Serrano informa-me que o Juiz, que outrora depositávamos confiança com o decorrer do processo emitiu as medidas; teria somente 2 visitas semanais e supervisionado num ponto dos serviços sociais denominado punto de trobada.
Não podia crer, entre um pranto de angustia, esta gente ia tirar a minha filha de minha casa para um centro, e precisamente aos 7 meses se idade!!! Com que motivo?! Um pesadelo era pouco.
Uma visita inesperada surpreende a minha mãe, 2 mossos d’esquadra dirigem-se a minha casa para perguntar por Joel Pinto e Ana Isa ( também ilegal), tinham de os levar, por sorte regressaram a Portugal 1 semana antes, durante a conversa tinham uma acusação grave contra Joel – era preciso prende-los, nunca mais regressariam.

19 de Julho de 2008, 1º dia de visita no tal ponto, está a minha família toda e o meu pai que entretanto viria a Barcelona para vir buscar a minha mãe vitima de mais um internamento grave que a podia ter matado.
Subimos ao 1º andar e ao entrar é proibido que a família veja a Zara, só o pai, nem um beijo à menina foi permitido, deduza-se o inferno dos avós no regresso a Portugal.
Nunca mais viriam a menina.
Tenho um canto de 5m2 em que tenho que por um lençol no chão, e mudar as fraldas em cima de uma secretaria, era assim que viria a minha filha nos 5 meses subsequentes.
Um asco, com a possibilidade da Zara bater com a cabeça no chão, e um rolo de cozinha para apoia-la na mesa.
A 1ª impressão com a coordenadora foi má, e o telemóvel um instrumento muito útil para a gravação de todas as visitas.

Em Setembro, ao adaptar-me às condições, a Zara gosta muito de ver os carros.
A minha mãe esta de regresso e procura por todos os meios saber porque não pode ver a neta – o art 160. do código civil permite – mas a minha mãe deveria ser uma excepção como tantos milhares de avós da parte paterna.
Estou a gravar durante a visita, a minha mãe está na rua, eu e a Zara na janela, onde reconhece de imediato a minha mãe e sorri, filmo a minha mãe a dizer adeus na rua, onde aparecem repentinamente duas psicólogas a proibir-nos de interagir com a avó!!!
A minha filha pode interagir com os carros e com avó não????? Não, ripostam e fecham de imediato os estores – se não tivesse gravado não se acreditava!

A partir de então as ordens eram para os estores estarem fechados, para todos os homens com filhos, por vezes 3 e 4 famílias na sala.
Apesar de todas as situações de negligência da Kr., eu é que estava a ser supervisionado, deduzia que os informes iriam deturpados, com a Zara a vir suja, sem fraldas por vezes, os olhos irritados ( ao ponto de gravar o comentário de uma psicóloga – parece um drácula ) e fui inclusivamente ameaçado por uma das psicólogas e assistente social que a Zara chorava comigo, quando brincávamos e tínhamos uma relação de extremo amor.

Saí de uma prisão para entrar noutra mas desta vez com a minha filha, eu um marroquino e o seu filho, um catalão que lá estava há um ano e meio, entre outros a entrar todas a s semanas, e eis que após 20 visitas acontece a 1 de 3 visitas que denomino visitas infernais.

27 de Setembro, a Zara chega no carrito, já há 15 minutos que espero, estendo o edredão e ponho-a no chão, nem 5 minutos começa a chorar coisa que nunca tinha acontecido, o choro transforma-se em gritos, recusa-se a ir para o chão, passam 20 minutos, está em pânico, a muito custo consigo adormece-la, treme no meu colo, acorda com os mesmos sintomas, desata aos gritos e não para, peço uma ambulância, recusam, engasga-se cada vez mais, pego no telefone, imediatamente retiram-se a menina e fazem-na desaparecer, a médica de serviço diz que vai a caminho, uma das psicólogas fala com a médica e diz que não se passou nada, foi dito a mesma coisa à agência lusa mais tarde, mas tudo estava gravado.

Não, esta gente não está a fazer isto à minha filha, é demasiado selvagem.

Pego no 1º avião e vou ao Jornal de notícias, Porto, onde sou recebido por Tiago Alves onde relato o sucedido e mostro as imagens.
Na viagem para Lisboa onde as televisões me tinham fechado portas, começo a lembrar-me de um documento apresentado por Kr. em tribunal em que Zara está sob risco social, entrando automaticamente no Dgaia quem rege as adopções.
Quem é a mãe que luta pela custódia da filha e apresenta uma prova contra ela?
Nada fazia sentido, mas iria unir os pontos mais tarde, a Zara estava destinada à venda antes de ter nascido!
A minha filha estava a ser maltratada, negligenciada e agora à venda….!!!!
O documento datado de 15 de Abril de 2008, assim como outros 2 documentos da mesma data, implicava polícia, serviços sociais e a Direcção Geral de atenção à Infância i Adolescência.
Só soube do documento em Julho, e nem o Dgaia me tinha informado.
Ao dirigir-me ao Dgaia apresentei-me 1º como pai adoptante, falando e gravando com a pessoa responsável.
A lista de espera para adopção é quase infinita.

A notícia saí a 4 de Outubro, a única idónea neste caos, em que a imprensa Portuguesa tem ordens para não mexer no caso.

Volto a Barcelona onde recebo a Zara com os mesmos sintomas, em pânico, a puxar os cabelos às psicólogas, o medo em ir para o chão e agarrada a mim apavorada.
Nada destes episódios é relatado ao tribunal, e as suspeitas de que ingeriam algo à Zara era mais sólida, arrotava, tinha gases, etc.

Mais uma visita, mais um episódio similar, mas desta com a assistente Núria, que se recusa a chamar uma ambulância, quando refiro que a mãe ingeriu alguma coisa na minha filha ( é normal ingerir limão café ou simplesmente leite normal para chorar durante as visitas ), a resposta é contundente, isso é o você pensa…. Tira a menina do carro de forma brusca para entregar à mãe. Tirou-a como um cadela, contive-me….
Quando tento chamar a ambulância ameaça em chamar os mossos. Uma selvageria.
Acabasse de adormecer ou não, a menina tinha de ser acordada para ser levada.

Vou à esquadra para que pudesse levar a menina ao hospital, já uma mossa tinha ouvido os gritos da Zara num dos telefones e diz que não quer ouvir mais e que era preciso fazer alguma coisa.
Repentinamente dirigem-se a mim 2 polícias em tom provocatório e ao solicitar ajuda, sou agredido, insultado e para que nunca mais compareça na esquadra. Tudo na recepção e tudo filmado.
Na rua continuam as ameaças, olho para o céu para conter a raiva e decido, faltam 4 dias para o Julgamento, vou embora.
Foi quando percebi que a polícia estava envolvido e as ordens eram para evitar o Hospital.
Sou internado novamente, vi o que vi, o que será da minha filha quando não estou?!
Passei por quase tudo na minha vida, mas isto era mais forte, é a minha filha!

O julgamento final da custódia estava agendado para 13 de Setembro de 2008, onde 2 dias antes a polícia tenta prender Zaro por uma multa de 90€, o tribunal liga a dizer que se antes das 14 não pago a multa será emitida uma ordem de captura.
Cheguei ao tribunal às 14 entre pagar e chegar.
No dia seguinte informa-me o meu advogado que o Julgamento foi adiado para 31 de Outubro, sem razão nenhuma.

Entre perseguições constantes da polícia, o meu carro rebocado todas as semanas, e alvo de tentativa de roubo na nossa garagem de alta segurança, decide-se: por roupa e a minha mãe no carro e tirá-lo dali, 20 horas até Portugal e um alívio ao passar a fronteira pelo Douro.

As visitas continuam a ser gravadas, agora estou proibido de mudar as fraldas à minha própria filha, embora afirmem que a Kr. mudou, mentindo categoricamente e a menina empapada em urina.
Mas tudo fazia para que a Zara pudesse estar bem e ver o Pokoyo que tanto adora.

Todas as imagens estavam já em Portugal, era a minha salvação momentânea de não ir preso sob qualquer pretexto e o consulado sabia da importância das mesmas, e as femenistas também.

31 de Outubro 2008, Julgamento Final - previsto para as 11, as duas bruxas, a minha filha estavam nos andares superiores há pelo menos hora e meia, Zaro, a mãe, e mais 4 testemunhas esperariam mais de 3, onde o juíz quer adiar o Julgamento.

O clima é tenso, a espera imensa com o objectivo de demover as testemunhas e só com a ameaça ao meu procurador em que se se adiava o Julgamento iria por todos os meios difundir as imagens.

Finalmente às 14 se inicia o Julgamento, onde sinto o meu advogado intimidado – a minha filha dentro da sala de audiências, o que não podia crer.
A mãe tem direito a falar e o pai não, as testemunhas são verosímeis desmentindo as duas.
Ao solicitar o vídeo e a acta (falsificada), os informes do ponto falsos, constato no vídeo a minha filha a rastejar pelo chão durante toda a audiência – e eu é que estou louco?

A minha filha cometeu algum crime? E o desespero de a ver entre duas desequilibradas.
Aguentava por tudo filha, seguir em frente.

Duas mulheres que sempre mentiram, sempre se contradisseram, provaram a sua negligência e confessaram em tribunal, que mais era preciso para me entregar o meu amor? A venda da Zara complicava tudo.

Em Espanha devido ao seu défice de natalidade nos anos 90, existe hoje em dia 1 milhão de famílias em espera, em Barcelona capital 20.000, onde famílias estão dispostas a pagar meio milhão e euros por um bebe, onde tudo recebe parte do bolo.
Existem histórias medonhas na comunicação social, e já tinha ouvido falar bastante em retirarem bebes a emigrantes e a seguir expulsarem-nos do país.

Tudo isto levou a estudar o trafico de menores, mas dentro de instituições governamentais era muito grave, e bebes Portugueses envolvidos.

O trafico Infantil ocupa neste momento o 3 negócio mais rentável no mundo, atrás da droga e armamento, onde movimenta 1, 2 biliões de dólares por ano.

Numa das últimas reuniões com o vice-cônsul e posteriormente com o Cônsul, Bernard Pereira, gravei a conversa.

Legalmente os bebes de Portugueses nascidos em Espanha têm direito à nacionalidade Portuguesa, mas através de informes falsos a darem as mães como loucas ou negligentes, as autoridades espanholas facultam ilegalmente documentação espanhola.
Na conversa discorre-se este tema onde falam abertamente desta guerra, onde Espanha leva a melhor, e Portugal verga-se omitindo estes casos, casos de mulheres Portuguesas que ficaram sem os filhos, outras que estão desaparecidas depois de assinarem o papel de adopção, após o parto.

Este livro irá conter relatos de historias reais, difíceis de acreditar, que tal se passa em pleno século XXI, e numa Europa Comunitária, mas que irá também alertar a opinião pública para este flagelo, quem são estas pessoas que ficaram sem os filhos, quantos casos existem, quem são os familiares, e onde estão e o que têm a dizer estas pessoas?

Zaro Palaio abandonou Barcelona a 21 de Dezembro sob ameaças de morte, desde então não vê a sua filha e espera sentença desde 31 de Outubro de 2008

Já em Portugal passa 7 dias em frente ao consulado espanhol no Porto, onde a própria polícia fica espantada ao não verificar um único órgão de comunicação social.
De dia 25 a 2 não arredou pé, onde o frio foi imperdoável, mas o amor à sua filha renunciava a tudo.

Seguiu para o Hospital Psiquiátrico Magalhães Lemos onde esteve internado voluntariamente 3 dias, onde nada de grave foi diagnosticado, uma medida preventiva para o futuro.

Após a promessa de um estudo por parte do consulado em Barcelona, a resposta foi:

Terá de se sujeitar ao que os tribunais espanhóis decidam quanto ao futuro da sua filha.

Resposta do pretensioso cônsul, o qual após terem agilizado todos os meios para não divulgarem as imagens do centro e solicitarem absurdamente o BI da menina, esqueceram-se do último cartucho que tinha; a conversa que gravei e que abertamente falam dos bebes Portugueses retidos pelas autoridades espanholas.

A isto chama-se subtracção de menores senhores diplomáticos, e do vosso próprio povo.

Amo te Zara

5 de Março de 2009

6 comentários:

  1. É incrível como um pais anti-corrupção como é Espanha, permita uma atitude tal, mas também não entendo como o consulado Português, não dá a cara ante um problema gravíssimo como este.

    Zaro grande amigo, conta comigo......

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  2. nao e so na espanha!portugal anda a vender criancas portuguesas abertamente e de forma pior do que no tempo das colonias!E claro que as maes sao sempre incapazes!Espanha e um perigo pois eles e os de ca , mais uns tantaos paises teem acordos para nao ajuadarem quem tem a treta do passaporte portugues!Em franca ja ha denuncias!

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  3. e ja a proposito os consulados nao sao mais do que notariados publicos para TODO tipo de situacoes:vende-se :o Proximo!

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  4. ob zenaide, ja tinhamos uma noçao de que o mesmo se passase em frança, ab

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  5. Olá sr. Zaro.
    Presenciei o seu desespero no estádio do Dragão no jogo Porto-CSKA Sofia,quando pedia incansávelmente que o filmassem e lhe tirassem fotografias com fotografias da sua filha Zara. Nesse dia fiquei mesmo emocionada. A maioria das pessoas que lá estavam pensaram que o senhor Zaro era maluco. Porém, eu pensei que realmente é preciso estar-se mesmo muito deseperado e ter-se muita força e coragem para recorrer até a um jogo de futebol para divulgar a informação sobre o desaparecimento de uma filha. Eu faria o mesmo.
    Por isso, decidi procurar o caso na internet e aqui vos encontrei.
    Tenho 19 anos e também tenho uma filha com quase 10 meses. estou completamente chocada com toda esta realidade. Gostava tanto de poder ajudar... Votos de muita força.

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